Buscando capacitar jovens e escotistas para inclusão de novas crianças surdas e fônicas, aconteceu no sábado (4) pela manhã, a Oficina de Libras, coordenada pela pioneira Larissa Oliveira. A iniciativa, que inaugurou a Oficina de Especialidades, não tem como prioridade que os jovens saiam da Oficina sabendo tudo, mas sabendo o básico, como dizer seu nome, seu sinal e o sinal da sua patrulha. O básico para interagir com jovens surdos, fônicos e que não escutam e falam, deixando os jovens e adultos curiosos para saberem mais e terem o desejo de ter crianças diferentes dentro do movimento escoteiro.
Mesmo que o movimento seja inclusivo, ainda não temos capacidade e suporte para atender esses jovens e foi assim que o “Mãos Mágicas”, projeto de Insígnia de BP da coordenadora da Oficina, tomou essa proporção, atendendo 40 pessoas em encontros no Escritório Regional e Congresso Regional Escoteiro e 300 pessoas em uma única tarde no Jambolão.
Larissa, que trabalha na área da educação e LIBRAS, espera fazer com que mais pessoas tenham esse amor por incluir e saber. “Dar a especialidade de libras sempre é muito forte, porque todas as vezes antes eu fico muito nervosa e fico muito preocupada se eu vou conseguir atender todos os jovens. Tu não está lidando com um objeto, tu está lidando com pessoas, está lidando com conhecimento e está fazendo com que as pessoas sejam mais sensíveis e que elas tenham o amor que tu tem”, acrescenta.
Outra especialidade oferecida aos jovens das cidades próximas, ou que vieram acompanhando seus familiares no Congresso, foi a especialidade de Maquiagem. Essa oficina, assim como a de LIBRAS, foram as duas de maior audiência e destaque realizadas no Escritório Regional durante o ano de 2016. Além destas também foram realizadas especialidades de Bolsa de Valores, Astronomia e Publicidade e Marketing.
Foto: Fernando Ariotti
Texto: Nathalia Kerkhoven
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