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Escotista gaúcha participa das Surdolimpíadas

Entre os dias 1 e 15 de maio, Caxias do Sul recebeu um evento inédito na América Latina: as Surdolimpíadas de Verão. De 199 surdoatletas que compõem a seleção brasileira, um nome específico tem tudo a ver com o Movimento Escoteiro, o de Andressa Teles de Oliveira. Mas quem é ela?

Atleta da seleção brasileira de basquete feminino, Andressa é também participante do escotismo. Desde 2014, ela integra o Grupo Escoteiro Amigo Panda 296/RS, de Caxias do Sul e, atualmente, é assistente da Tropa Escoteira Pantera. Conversamos com Andressa para saber um pouco mais de qual foi o impacto do escotismo em sua vida, confira abaixo:


Andressa, o que despertou em você o interesse em ingressar no Movimento Escoteiro?

A: Gosto muito do Grupo Escoteiro Amigo Panda, onde encarei dificuldades que com o tempo fui superando. Lá encontrei novos desafios que me ajudaram no desenvolvimento pessoal e também a me relacionar com outras pessoas dentro da comunidade.

Qual foi o principal impacto que o escotismo gerou na sua vida?

A: No início foi um processo difícil, pois a Libras não era tão conhecida entre os grupos de convívio. Mas agora a interação acontece de forma que me sinto bem e feliz.

Qual mensagem você deixaria para os integrantes do movimento?

A: O conhecimento em Libras movimenta a comunicação entre surdos e ouvintes, busquem experienciar esta vivência.


Angélica Jacques, é membro da Equipe de Inclusão e Acessibilidade e reforça a importância de eventos que tragam visibilidade para o assunto: “As Surdolimpíadas foram um evento único, capaz de trazer surdos de todas as partes do mundo. Isso movimentou e deu visibilidade para a inclusão. O Brasil é um país que tem muita diversidade e recepção pra culturas diferentes. Por isso temos que enfatizar a busca pelo conhecimento de Línguas de Sinais, que são encontradas no mundo todo, ressaltando a Libras como segunda língua em nosso país, desde 2002 aprovado em lei. Fato que, na maioria dos outros países, ainda não tem”, pontua Angélica.

Andressa joga basquete desde a infância, e conta que é uma emoção muito grande poder participar de um evento esportivo como as Surdolimpídas. “Por ser a estreia do basquete feminino na competição, estou muito focada. Já participei de outras competições como os Jogos Pan-Americanos, mas uma competição a nível mundial, é a primeira vez. É uma competição na minha cidade, isso é um orgulho maior ainda”.



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